quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EXAME FINAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 7° ANO

EXAME FINAL DE LÍNGUA PORTUGUESA


·         Leia os textos
Texto I
Telenovelas empobrecem o país
Parece que não há vida inteligente na
telenovela brasileira. O que se assiste todos os
dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior
do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os
diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis.
Três minu­tos em frente a qualquer novela são
capazes de me deixar absolutamente entediado –
nada pode ser mais previsível.
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96.
Texto II
Novela é cultura
Veja – Novela de televisão aliena?

Maria Aparecida – Claro que não. Considerar
a telenovela um produto cultural alienante é
um tremendo preconceito da universidade.
Quem acha que novela aliena está na verdade
chamando o povo de débil mental. Bobagem
imaginar que alguém é induzido a pensar que
a vida é um mar de rosas só por causa de um
enredo açu­carado. A telenovela brasileira é
um produto cultural de alta qualidade técnica, e
algumas delas são verdadeira obras de arte.
Veja, 24/jan/96.
01. Com relação ao tema “telenovela”
(A) nos textos I e II, encontra­se a mesma opinião sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara­se a qualidade das novelas aos melhores filmes america­nos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem.

·         Leia os textos
Texto I
Monte Castelo
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor, eu nada seria.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar­se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar­se preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com quem nos mata lealdade,
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado, e todos dormem, todos dormem,
todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Legião Urbana. As quatro estações. EMI, 1989 –
Adaptação de Renato Russo: I Coríntios 13 e So­ neto
11, de Luís de Camões.
Texto II
Soneto 11
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar­se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís Vaz de Camões. Obras completas.
Lisboa: Sá da Costa, 1971.
02. O texto I difere do texto II
(A) na constatação de que o amor pode levar até à morte.
(B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.
(C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam.
(D) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso.
03. Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:
(A) Ele permaneceu muito calado.
(B) Amanhã, não iremos ao cinema.
(C) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
(D) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.

Os substantivos uniformes se dividem em:
epicenos - substantivo que indicam nome de certos animais que acrescentam-se as palavras macho ou fêmea para identificar o gênero.
sobrecomum - necessita de um contexto para identificar o gênero, já que tanto a palavra quanto o artigo são iguais.
comum-de-dois gêneros - quando o artigo define o gênero do substantivo.
04.  São substantivos sobrecomum
(A) criança, testemunha, vítima, pessoa, dentista.
(B) criança, testemunha, vítima, pessoa, artista.
(C) criança, testemunha, vítima, pessoa, indivíduo.
(D) criança, testemunha, vítima, pessoa, estudante.

05. Na frase "Ficaremos em casa até você vir nos buscar.", as preposição são
(A) ficaremos, em.        (B) até, em.
(C) nos, até.                   (D) casa, nos.

"Devolva-me o livro, pois estou precisando dele.
06. Na frase acima a preposição destacada expressa
(A) tempo.           (B) oposição.
(C) adição.           (D) explicação.

07. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso
     Há linguagem conotativa em
( F ) fazia a barba diariamente usando uma navalha bem afiada.
( V ) choveram telefonemas pedindo que reprisassem o programa.
( V ) o jogador deu um chapéu no adversário.
( F ) gostaria de adoçar o leite colocando um pouco de mel.
( F ) você deve usar chapéu nos dias de sol.
( V ) há um monumento coração da cidade.

A sequencia correta é
(A) F,V,V, F, F,V.
(B) F,V,F, F, V,V.
(C) F,V,F, V, F,V.
(D) V,V,V, F, F,F.

·         Leia a tirinha
08. A palavra viva!, no segundo quadrinho é uma conjunção e expressa
(A) alívio.            (B) alegria.
(C) espanto.         (D) desejo.

·         Leia o texto e responda as questões a seguir.
Saudosa Maloca
Si o sinhô num tá lembrado, dá licença de contá,
é que onde agora está esse edifício arto,
era uma casa veia, um palacete assobradado.
Foi aqui, seu moço, que eu Mato Grosso e o Joca
construímo nossa maloca.
Mas um dia, nóis nem pode se alembrá,
veio os home co'as ferramenta:
o dono mandô derrubá.

Peguemo todas as nossas coisa
e fumos pro meio da rua apreciá a demolição...
Que tristeza que nóis sentia, cada tauba que caía,
doía no coração.

Mato Grosso quis gritá mas em cima eu falei:
- Os home tá co'a razão, nóis arranja outro lugá.

Só se conformemo quando Joca falô:
- Deus dá o frio conforme o cobertô.
E hoje nóis pega paia
nas gramas do jardim e pra esquecê,
 nóis cantemos assim:
saudosa maloca, maloca querida,
dim-dim donde nóis passemo,
os dias feliz de nossa vida.
Adoniran Barbasa
09. O texto Saudosa Maloca é do tipo
(A) descritivo.            (B) informativo.
(C) argumentativo.     (D) narrativo.
·          Leia o trecho
Onde agora está este edifício alto, era uma casa velha, um palacete assobradado.

10. Se substituíssemos a palavra destacada no trecho acima por construções, ficaria assim
(A) Onde agora estão estas construções alta, era uma casa velha, um palacete assobradado.
(B) Onde agora estam esta construções altas, era uma casa velha, um palacete assobradado.
(C) Onde agora estão estas construções altas, era uma casa velha, um palacete assobradado.

(D) Onde agora estão essas construções alta, era uma casa velha, um palacete assobradado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário